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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

A moderna construção sustentável

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" A Sociedade será sustentável como um todo quando atendermos todos os aspectos deste diagrama" A moderna Construção Sustentável é um sistema construtivo que promove intervenções sobre o meio ambiente, adaptando-o para suas necessidades de uso, produção e consumo humano, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras. A Construção Sustentável faz uso de ecomateriais e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Esse tipo de construção nunca é intuitiva. Mesmo quando emprega produtos ou processos artesanais (por ex. paredes de adobe ou taipa de pilão), o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra, e não apenas uma construção. Trata-se de um modelo diferente da Construção Ecológica ou Natural , que, grosso modo, pode ser definida co...

Profissões verdes em ascensão no mercado

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Edifício Eldorado Business Tower (Green Building ao lado do Shopping Eldorado em SP) Com a crescente preocupação do setor da construção civil de adoção de boas práticas de sustentabilidade , o mercado pede, cada vez, mais profissionais especializados nas chamadas ‘profissões verdes’. “Porém, falta capacitação na área e as universidades não estão preparadas para oferecer esse tipo de formação”, observa a arquiteta Diana Csilag, mestre em sustentabilidade pela Poli – Escola Politécnica da USP. “As faculdades de arquitetura precisam atualizar seus currículos. Conceitos da década de 60, como os de arquitetura bioclimática, sempre foram adotados. O que acontece, hoje, é que eles podem ser praticados com ferramentas novas e as faculdades precisam capacitar os alunos para a utilização desses novos recursos”, diz Diana. A sustentabilidade não pertence a um único campo de conhecimento. Na prática, envolve conhecimentos multidisciplinares , não somente no âmbito do meio ambiente, como também e...

A Escola de Engenharia Mackenzie: Tradição e Pioneirismo

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OS PRINCIPAIS SÍMBOLOS DA ENGENHARIA MACKENZIE - O POPEYE, A LETRA " M " EM VERMELHO, E OS PRÉDIOS EM ARQUITETURA AMERICANA. Quando se fala em imigração para a Província de São Paulo na segunda metade do século XIX, alguns assuntos vem à tona, como inerentes ao processo. Pensa-se de imediato em cafeicultura, em industrialização, em ferrovias. A noção de imigração compreende também a busca de melhores condições de vida, alcançadas pela oferta de trabalho com remuneração mais digna, ou como a busca de uma região mais tranquila, longe de conflitos políticos e sociais. Mas não foi nenhum destes motivos que trouxe ao Brasil o primeiro grupo de missionários presbiterianos norte-americanos. A história contada nos remonta a 1859, quando chegava ao Rio de Janeiro o reverendo Ashbel Green Simonton, vindo dos Estados Unidos com a missão de difundir o presbiterianismo no Brasil. Dois pontos favoreciam seu sonho: a política de incentivo a imigração e a própria constituição imperial, que...

Edifícios Comerciais - Anos 90

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Birmann 20 Birmann 10 Birmann 21 É com imenso prazer que relembro a vinda dos prédios inteligentes ao Brasil no início dos anos 90. Com eles vieram grandes clientes internacionais cujas exigências contribuiram para o desenvolvimento da tecnologia nacional tornando-se o padrão que vimos hoje em termos de prédios comerciais. Na época ainda estava em início de carreira e certamente esta foi uma grande oportunidade de desenvolvimento e aprendizado, numa das grandes empresas da época : "Birmann S/A" O escritório carioca Pontual Arquitetura, por exemplo, desenvolveu uma série de edifícios maciços, quadrangulares, com escalonamento no topo formando o coroamento. Entre eles, o Birmann 20 (1992/93; PD 171), em São Paulo. Já os irmãos Ottoni, Dácio e David, criaram um interessante pr...

A Implosão de 17/02/2008 na Av Luis Carlos Berrini em São Paulo

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O prédio na Luís Carlos Berrini foi ocupado pelo Grupo Pão de Açúcar de 1987 a 1990. O projeto original, do escritório BDSL, previa a construção de mais duas torrres no lote Foram necessários 100 kg de explosivos para derrubar o prédio. As dinamites foram colocadas nos pilares do edifício. A chamada emulsão explosiva foi instalada em buracos, de 80 centímetros de profundidade, feitos em pilares até o 5º andar. “É o suficiente para conseguir o resultado. Você carrega até o 5º andar e a gravidade faz o resto”, explica Dias, da Arcoenge CDI.Para evitar estilhaços, o edifício foi envolvido por telas protetoras - cinco camadas feitas de plástico resistente. Nos pilares foram colocados carpetes para amortecer ainda mais o impacto da implosão. A estimativa é de que foram gerados 6.000 m³ de entulho ao final da implosão. Vazio desde novembro do ano passado, o prédio não possuia problemas estruturais. A implosão foi a alternativa escolhida pelo novo proprietário para a construção de um novo ed...

A Estratégia do Oceano Azul –W.Chan Kim – Renée Mauborgne

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Tentar resumir este livro num simples “post” seria muita pretensão, tamanho o nível de detalhamento e quantidade de cases e ferramentas que o livro contém. Mas, para dar uma idéia geral do livro transcrevo abaixo alguns trechos com a explicação conceitual do assunto: Oceanos Vermelhos e Oceanos Azuis : Os oceanos vermelhos representam todos os setores hoje existentes. É o espaço do mercado conhecido. Já os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes hoje. É o espaço do mercado desconhecido. Nos oceanos vermelhos, as fronteiras setoriais são definidas e aceitas, e as regras competitivas do jogo são conhecidas. Aqui as empresas tendem a superar suas rivais para abocanhar a maior fatia da demanda existente. À medida que o espaço de mercado fica cada vez mais apinhado, as perspectivas de lucro e de crescimento ficam cada vez menores. Os oceanos azuis, em contraste, se caracterizam por espaços de mercado inexplorados, pela criação de demanda e pelo crescimento altamente lucrativ...

Barragens - Metodologia convencional

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barragem de Hoover, no rio Colorado (EUA) - década de 1930 Não há uma definição para esta metodologia clássica de construção de barragens, que teve início no final do século XIX, tendo recebido grande desenvolvimento tecnológico na década de 1930 com a construção da barragem de Hoover, no rio Colorado (EUA). De uma forma simples e objetiva pode-se resumir a tecnologia convencional de construção de barragens como: ·Uso de concreto convencional, com trabalhabilidade e consistência adequadas para se amoldar às formas e envolver embutidos mediante o emprego de vibradores de imersão .Uso de caçambas, caminhões, correias transportadoras, cabos aéreos, bombas etc. para o transporte do concreto até seu ponto final (bloco) .Lançamento com camada estendida

Barragens - Principais Metodologias Construtivas

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Historicamente, as técnicas para construção de barragens de concreto podem ser agrupadas em cinco alternativas básicas, ao longo de seu desenvolvimento: · Pedra argamassada · Concreto ciclópico · Concreto convencional em blocos · Concreto convencional em camada estendida · Concreto compactado com rolo – CCR As duas primeiras alternativas de metodologias construtivas (pedra argamassada e concreto ciclópico) estão, com raras exceções, ultrapassadas e abandonadas. As demais opções são atuais e a decisão por uma delas depende de fatores que envolvem: · Concepção estrutural · Dimensão da estrutura · Custos comparativos Deve ficar entendido que, para algumas estruturas, ou parte delas, como por exemplo nas casas de força e no vertedouro, o uso de concretos e de métodos convencionais é um imperativo. As metodologias que são discutidas a seguir levam em consideração a possibilidade de poderem ser concorrentes entre si e também com barragens de terra ou enrocamento. fonte: ABCP

Talento não é tudo - John C. Maxwell

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Aproveitei o carnaval para descansar e colocar a leitura em dia; ou "Afiar o Machado" como o próprio Maxwell diria. É um livro bastante interessante que nos faz parar de olhar para nosso próprio umbigo, ou melhor, para o nosso próprio talento e observar o mundo que nos cerca. E dentro desta abordagem encontrar formas de pontecializar nosso talento natural. O livro diz coisas que a gente sempre ouviu e Maxwell é mais um a bater na mesma tecla, mas, é sempre bom reforçar na mente aquilo que devemos fazer e criar mais uma nova oportunidade de colocar algo do que foi lido em prática. Maxwell ressalta que o talento deve ser valorizado e é um ótimo ponto de partida; afinal, ele nos dá algum destaque no início de nossas carreiras porém, o talento por si só não é suficiente para garantir o sucesso ao longo de toda a nossa trajetória. Assim, o autor detalha formas de potencializar nosso talento natural através do desenvolvimento de nosso caráter e através de escolhas importantes que f...