Moradia para a Baixa Renda - Qual o verdadeiro potencial deste mercado?

Conjunto habitacional no Brasil

Se perguntarmos a qualquer profissional da construção civil (engenheiros, arquitetos, corretores de imóveis, etc) sobre qual será a tendência do mercado da construção civil em 2008, todos responderão em uníssono: A Habitação Popular.

Existe a expectativa no setor de que resolvida a questão do crédito para a baixa renda a habitação popular venderá como água no deserto. No entanto, estamos cometendo os erros já vivenciados em outras indústrias (eletro-eletrônicos, automóveis, etc etc) de achar que a necessidade do pobre é preço-baixo e ponto. Não devemos esquecer que com a globalização e disponibilização da informação, os "pobres" (cerca de 4 bilhões de pessoas no mundo todo)estão buscando a mesma qualidade de vida dos "ricos" mas, com um agravante: está disposto a pagar menos por isso. Assim, não basta projetar as cohabs dos anos 80, com preços baixos e prestações a perder de vista pois, os "pobres" não querem aquele tipo de moradia. Eles também querem arquitetura, conforto, segurança e tecnologia (as empresas de celulares já aprenderam isso há algum tempo). E Não podemos nos esquecer ainda que hoje o mercado de habitação popular está globalizado e gigantes mundiais do setor, como a mexicana Homex, estão chegando ao Brasil com todo seu conhecimento e experiência neste seguimento. Ou seja, o mercado não é só nosso. (Não estamos nadando de braçadas neste mercado, como muita gente acredita)

Enfim, conclui-se que o mercado de habitação popular não é para qualquer um e será preciso um estudo criterioso das necessidades dos clientes (como é feita em todas as demais fatias do mercado) e as empresas que terão sucesso neste segmento serão aquelas capazes de atender o maior número destas necessidades ao menor preço possível. ESTÁ LANÇADO O DESAFIO!

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