Precisamos Criar o Nosso Próprio Prédio Verde !!!

Na verdade " Green Building " nada mais é do que a forma como se deveria projetar e construir com o bom senso esperado da engenharia e arquitetura.
Quem não quer projetar um prédio que consuma menos energia, economize e reaproveite água, que tenha excelente arquitetura com boa ventilação natural, iluminação adequada, ambientes agradáveis e saudáveis aos usuários e que gere menos resíduo durante a construção??? Na verdade projetar um " Green Building " requer a utilização de elementos que foram abandonados com a introdução da tecnologia e o excesso de tecnologia foi o responsável pelos prédios "insustentáveis" que conhecemos hoje.
E como aprendemos a projetar prédios ecologicamente incorretos??? Para isso basta listar algumas de suas características:
1. Lajes estensas o que torna a ventilação natural e iluminação insuficientes;
2. Taxas de ocupação elevadíssimas - os funcionários se aglomeram em estações de trabalho minúsculas e desconfortáveis (trabalham horas e horas sem saber se é dia ou noite lá fora)
3. Condicionamento de Ar - o ambiente com ar condicionado virou moda e símbolo de status nos anos 90. Sistemas ineficientes, com grande consumo de energia e péssima manutenção criaram os chamados "edifícios doentes" , inclusive há casos de pessoas que contraíram infecção respiratória devido a exposição ao ar contaminado de salas de escritórios fechadas. Fora os problemas causados aos fumantes passivos. Um total desrespeito aos não-fumantes.
5. Excesso de tecnologia (de utilidade duvidosa) com alto consumo de energia e desperdício de água;
6. Os projetos eram pensados para incorporar um alto grau de tecnologia e não se dava importância ao custo de manutenção e aos impactos ambientais ou até mesmo às pessoas. Acreditava-se que qualquer custo se pagava. O importante é que o negócio gerasse lucro e o prédio impressionasse o mercado.
Ou seja a construção "não-sustentável" é uma grande falta de bom senso e através de um pensamento óbvio e ululante (parodiando Nelson Rodrigues) foram criados projetos de edifícios verdes, pregando novamente o bom senso. A formatação deste tipo de empreendimento percorre a arquitetura, a engenharia e a tecnologia resgatando conceitos antigos (mas, sustentáveis - afinal, nossos bisavós eram sustentáveis, certo?) e combinando isso com tecnologia de ponta (autogeração de energia, eólica, solar, etc) e os americanos (espertos como sempre) colocaram um nome (" Green Building" ) e padronizaram as regras de formatação (" LEED ")para este tipo de empreendimento.
Cabe a nós, profissionais do mercado brasileiro, buscar nossa própria forma de projetar e fazer os nossos " Prédios Verdes " respeitando nossa cultura, nossa arquitetura, nossos métodos construtivos, ..o resultado será algo que tenha a nossa cara e que deverá ser igual ou melhor do que o obtido pelos prédios verdes americanos. Isso dá uma Tese de Mestrado/Doutorado, e com certeza, em nosso país rico em talentos há muita gente pensando nisso.
Quem não quer projetar um prédio que consuma menos energia, economize e reaproveite água, que tenha excelente arquitetura com boa ventilação natural, iluminação adequada, ambientes agradáveis e saudáveis aos usuários e que gere menos resíduo durante a construção??? Na verdade projetar um " Green Building " requer a utilização de elementos que foram abandonados com a introdução da tecnologia e o excesso de tecnologia foi o responsável pelos prédios "insustentáveis" que conhecemos hoje.
E como aprendemos a projetar prédios ecologicamente incorretos??? Para isso basta listar algumas de suas características:
1. Lajes estensas o que torna a ventilação natural e iluminação insuficientes;
2. Taxas de ocupação elevadíssimas - os funcionários se aglomeram em estações de trabalho minúsculas e desconfortáveis (trabalham horas e horas sem saber se é dia ou noite lá fora)
3. Condicionamento de Ar - o ambiente com ar condicionado virou moda e símbolo de status nos anos 90. Sistemas ineficientes, com grande consumo de energia e péssima manutenção criaram os chamados "edifícios doentes" , inclusive há casos de pessoas que contraíram infecção respiratória devido a exposição ao ar contaminado de salas de escritórios fechadas. Fora os problemas causados aos fumantes passivos. Um total desrespeito aos não-fumantes.
5. Excesso de tecnologia (de utilidade duvidosa) com alto consumo de energia e desperdício de água;
6. Os projetos eram pensados para incorporar um alto grau de tecnologia e não se dava importância ao custo de manutenção e aos impactos ambientais ou até mesmo às pessoas. Acreditava-se que qualquer custo se pagava. O importante é que o negócio gerasse lucro e o prédio impressionasse o mercado.
Ou seja a construção "não-sustentável" é uma grande falta de bom senso e através de um pensamento óbvio e ululante (parodiando Nelson Rodrigues) foram criados projetos de edifícios verdes, pregando novamente o bom senso. A formatação deste tipo de empreendimento percorre a arquitetura, a engenharia e a tecnologia resgatando conceitos antigos (mas, sustentáveis - afinal, nossos bisavós eram sustentáveis, certo?) e combinando isso com tecnologia de ponta (autogeração de energia, eólica, solar, etc) e os americanos (espertos como sempre) colocaram um nome (" Green Building" ) e padronizaram as regras de formatação (" LEED ")para este tipo de empreendimento.
Cabe a nós, profissionais do mercado brasileiro, buscar nossa própria forma de projetar e fazer os nossos " Prédios Verdes " respeitando nossa cultura, nossa arquitetura, nossos métodos construtivos, ..o resultado será algo que tenha a nossa cara e que deverá ser igual ou melhor do que o obtido pelos prédios verdes americanos. Isso dá uma Tese de Mestrado/Doutorado, e com certeza, em nosso país rico em talentos há muita gente pensando nisso.
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