Sustentabilidade e Corrupção no Brasil

Hoje ao me reencontrar com uma revista que não lia há muitos anos ("Superinteressante") deparei-me com a entrevista de Fernando Gabeira (http://www.gabeira.com.br/), reconhecido ecologista que ultimamente vem se dedicando a caça de políticos corruptos. Ao ser indagado pelo entrevistador se não haveria incoerência política pelo fato de ter sido eleito para a defesa do meio-ambiente e agora estar envolvido em CPI´s para o fim da corrupção o mesmo responde com extrema inteligência:
" Com o combate à corrupção evita-se uma grande parte dos crimes ecológicos, pois na maioria dos crimes têm-se políticos envolvidos e por isso recebem vistas grossas da fiscalização ambiental e da mídia"
" Com o combate à corrupção evita-se uma grande parte dos crimes ecológicos, pois na maioria dos crimes têm-se políticos envolvidos e por isso recebem vistas grossas da fiscalização ambiental e da mídia"
" Nosso presidente Lula corre o mundo divulgando uma imagem do Brasil como país ecológico e o álcool como o combustível do futuro, ao mesmo tempo que permite a existência de mão-de-obra escrava em fazendas de cana de açucar no nordeste e libera a queimada da cana em época de colheita em todo o brasil. Ações nada sustentáveis!"
Se trouxermos este cenário para o município de São Paulo e/ou ao Estado de São Paulo nos depararemos com algumas medidas hipócritas para a preservação ambiental. A nível municipal temos o TCA (Termo de Compromisso Ambiental) onde a prefeitura cobra taxas e exige benefícios desproporcionais ao número de árvores a serem transpantadas ou cortadas; exige-se até a preservação de eucaliptos existentes nos terrenos (sendo que o eucalipto é uma árvore não ecológica pela água que consome durante seu ciclo de vida). Assim, para viabilizar empreendimentos imobiliários em regiões já desmatadas, as construtoras/incorporadoras vêem-se obrigadas a desembolsar um valor considerável o que torna o preço do imóvel ainda mais caro para o consumidor final. Já no nível estadual temos o DEPAV que fiscaliza " maciços de vegetação" não com o ituito de protegê-los e proibir a construção mas, sim em obter algo em troca da permissão do corte das árvores. Geralmente este algo em troca trata-se de compensação ambiental através de fornecimento de mudas, plantio de árvores em praças públicas, cercamento de parques, etc etc. Enfim, não evita-se a destruição apenas preocupa-se em gerar receita com isso para se executar aquilo que o estado deveria estar fazendo dentro de sua administração rotineira. Alías, a geração de receita é o fato que incentiva a fiscalização ambiental ostensiva em São Paulo. Enquanto isso, na floresta amazônica (onde corta-se em média 100 estádios de futebol por ano de mata nativa e com rica biodiversidade) tem-se 35 fiscais para cuidar de uma área equivalente à Itália.
Portanto, concordo quando Fernando Gabeira diz que precisamos acabar com as medidas sem resultados e acabar com a corrupção no sentido de preservar o meio ambiente. "Chega de soluções para inglês ver!" " Chega de veículos da Polícia Florestal em congestionamentos na marginal tietê!. Vamos deslocar os recursos de fiscalização para onde estão os recursos naturais deste país.
Se trouxermos este cenário para o município de São Paulo e/ou ao Estado de São Paulo nos depararemos com algumas medidas hipócritas para a preservação ambiental. A nível municipal temos o TCA (Termo de Compromisso Ambiental) onde a prefeitura cobra taxas e exige benefícios desproporcionais ao número de árvores a serem transpantadas ou cortadas; exige-se até a preservação de eucaliptos existentes nos terrenos (sendo que o eucalipto é uma árvore não ecológica pela água que consome durante seu ciclo de vida). Assim, para viabilizar empreendimentos imobiliários em regiões já desmatadas, as construtoras/incorporadoras vêem-se obrigadas a desembolsar um valor considerável o que torna o preço do imóvel ainda mais caro para o consumidor final. Já no nível estadual temos o DEPAV que fiscaliza " maciços de vegetação" não com o ituito de protegê-los e proibir a construção mas, sim em obter algo em troca da permissão do corte das árvores. Geralmente este algo em troca trata-se de compensação ambiental através de fornecimento de mudas, plantio de árvores em praças públicas, cercamento de parques, etc etc. Enfim, não evita-se a destruição apenas preocupa-se em gerar receita com isso para se executar aquilo que o estado deveria estar fazendo dentro de sua administração rotineira. Alías, a geração de receita é o fato que incentiva a fiscalização ambiental ostensiva em São Paulo. Enquanto isso, na floresta amazônica (onde corta-se em média 100 estádios de futebol por ano de mata nativa e com rica biodiversidade) tem-se 35 fiscais para cuidar de uma área equivalente à Itália.
Portanto, concordo quando Fernando Gabeira diz que precisamos acabar com as medidas sem resultados e acabar com a corrupção no sentido de preservar o meio ambiente. "Chega de soluções para inglês ver!" " Chega de veículos da Polícia Florestal em congestionamentos na marginal tietê!. Vamos deslocar os recursos de fiscalização para onde estão os recursos naturais deste país.
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