Gestão da Mudança Organizacional

Não existe "um único modelo de sucesso". Existe, sim, uma ampla gama de opções possíveis para estruturas e processos organizacionais, práticas de gestão de recursos humanos, bem como para o desenvolvimento de relações saudáveis com clientes, fornecedores, parceiros sociais e outros agentes.
Há uma "escolha organizacional", que permite às empresas adaptar abordagens que vão ao encontro das necessidades e possibilidades desses agentes cruciais. A escolha racional entre o modelo A e o modelo B pode ser muito complexa. Porém, preparar o caminho de A para B pode revestir mais incertezas e perigos. A essência da gestão da mudança é transformar um modelo normativo da organização num modelo de trabalho. Conceber novas soluções é uma atividade criativa, implementá-las exige trabalho árduo. É difícil operar mudanças nas organizações, em particular devido à burocracia existente. O paradoxo é que quanto mais uma empresa tem necessidade de mudança, menos bem preparada e equipada está para a concretizar.
Por conseguinte, se queremos implementar a mudança, há que "preparar o despreparado". Criar as condições para a mudança e moldar os processos que conduzem a novas formas de organização têm sido preocupações cruciais dos gestores das dez empresas siderúrgicas participantes no projeto. A sucessão de mutações organizacionais em algumas empresas tem sido igualmente uma forma de manter a apetência da mão-de-obra para a mudança. Contudo, os diferentes gestores operaram escolhas diferentes neste domínio, o que não é surpreendente quando consideramos os diferentes contextos e situações de partida (mesmo no interior de uma empresa). Algumas empresas apenas recentemente efetuaram reduções drásticas de efetivos e racionalizações, estando ainda a recuperar do esforço. Outras estão envolvidas em programas mais duradouros por forma a desenvolver a capacidade de melhorarem continuamente. Outras ainda estão a sofrer novas mutações induzidas por uma fusão.
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